Não. Todos obedecem a legislação específica do setor que são definidas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN, Banco Central do Brasil – BACEN, Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, etc., que determinam em quais investimentos os Fundos de Pensão podem aplicar seus recursos. As principais diretrizes estão estabelecidas na Resolução CMN nº 4661/2018 e atualizações, a qual estipula os limites de aplicação e concentração, como percentuais máximos do patrimônio dos Planos que podem ser aplicados em cada tipo de investimento, as formas de controle e monitoramento dos investimentos, bem como as vedações. Os principais investimentos disponíveis são: títulos públicos e privados (renda fixa), ações (renda variável), fundos multimercado, fundos de participação, investimento no exterior, empréstimos aos Participantes e imobiliário.
Como base na legislação aplicável e características de cada Plano administrado pela CELOS, a Diretoria Executiva recomenda o documento chamado de Política de Investimentos (por Plano), o qual é analisado e aprovado anualmente pelo Conselho Deliberativo. A Política de Investimentos define o processo de investimentos a ser seguido na CELOS, estabelece a estratégia de investimentos para o próximo período, com os objetivos de aplicações por tipo de investimentos e o que deve ser analisado e controlado em cada aplicação.
A CELOS possui uma área específica para realizar a gestão de investimentos (DVGI) e outra para monitorar e controlar os investimentos, Compliance (DVCI), além de suporte jurídico interno e externo. As recomendações para investimentos com maior nível de especificidade ocorrem no Comitê de Investimentos, composto por representantes do Conselho Deliberativo, o Diretor Administrativo-Financeiro e o Gerente de Investimentos. As tomadas de decisões ocorrem no âmbito da Diretoria Executiva e/ou Conselho Deliberativo, dependendo do tipo de investimento. Portanto, qualquer investimento na CELOS passa por um processo rigoroso, com prévia análise e validação, além das decisões serem sempre colegiadas.
Sim, e são os mesmos riscos a que estão sujeitos qualquer investidor em qualquer investimento, mas principalmente nas aplicações em fundos de investimentos de renda variável (ações), multimercado estruturado e investimento no exterior, por possuírem uma maior exposição a riscos, com intuito de obterem maior rentabilidade. Fatores econômicos e políticos, internos e externos, influenciam o resultado dos investimentos. Portanto, riscos existem, porém, estes devem ser identificados, monitorados/controlados e mitigados. Este é o motivo da importância dada pela CELOS para a existência de uma governança e processo de investimentos robusto e bem definido, a fim de proporcional solidez e perenidade aos Planos.