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Fundos de pensão têm resultados favoráveis e ativos superam R$ 900 bilhões

Os ativos das entidades fechadas associadas da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) ultrapassaram pela primeira vez o nível de R$ 900 bilhões e passaram a representar 13,4% do PIB (ver gráfico abaixo). A informação é do Consolidado Estatístico da associação, divulgado em 14 de fevereiro. Segundo o levantamento referente a novembro de 2018, os ativos somaram R$ 901 bilhões e alcançaram o nível mais alto em comparação ao PIB desde 2012.

 

 

 

Os dados da Abrapp mostraram também que a rentabilidade acumulada no ano passado (até novembro) chegou a 12,13%, bem acima da Taxa de Juros Padrão (TJP), que marcou 9,42% no período. O destaque ficou para a rentabilidade dos planos do tipo Benefício Definido (BD) que marcaram 13,82% na média. Os planos de Contribuição Variável (CV) tiveram retorno médio de 9,92% no período, e os de Contribuição Definida (CD), 8,19%.

 

Acompanhando a tendência do sistema, os Planos previdenciários da CELOS também obtiveram desempeno extremamente favorável. As rentabilidades – Plano Misto com 10,42% e Transitório, com 10,65% – corresponderam a mais de 160% do CDI, entre janeiro e dezembro de 2018, ou seja, superiores à maioria dos investimentos disponíveis no mercado.

 

Os bons resultados do mercado foram puxados pelo desempenho favorável da renda variável no ano passado. “O mês de novembro de 2018 fechou na maior pontuação mensal do Ibovespa no ano, em 89.5 mil pontos, e uma rentabilidade de 2,38% no mês. Desta forma, o índice passou a acumular alta de 17,15% em 2018”, diz o Consolidado da Abrapp em referência ao período do ano passado. Com isso, a renda variável passou a representar 18,9% do total de ativos das associadas – o maior nível desde 2014.

 

Outros destaques favoráveis dos dados estatísticos do sistema foram o aumento do superávit e a redução do déficit. O consolidado mostra que 144 EFPCs (456 planos) apresentaram superávit, somando um montante de R$ 35,5 bilhões. Por outro lado, 78 entidades (208 planos) tiveram déficit, que somam R$ 33 bilhões. O resultado agregado ficou, portanto, positivo em R$ 2,5 bilhões – a primeira vez desde dezembro de 2013.

 

O consolidado aponta ainda que a maior parte do déficit (77%) está concentrada em apenas 10 planos. Ou seja, os maiores desequilíbrios estão localizados em pouquíssimos planos – apenas 1,5% de uma total de 664 planos.

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